terça-feira, 13 de junho de 2017

"Ouve-me com teu copro inteiro"

   Um trabalho sobre palavras, sentimentos e desculpas... Talvez o pedido de desculpas mais intenso que presenciei! 

   A disposição do público em uma espécie de passarela, com uma caixa fechada logo no começo da cena,  chama a atenção. Aos poucos as persianas são levantadas, revelando uma pequena sala.

   Dentro dessa pequena caixa cênica o ator compartilha seus sentimentos com palavras, corpo e canto. A música, é construída simultaneamente, como se fosse uma espécie de estímulo constante ao intérprete. A iluminação faz com que o público tenha a impressão de estar ali, naquela sala, junto com o ator, escutando seu desabafo poético.
 
   As projeções dão vida às persianas, como se o cenário também estivesse vivo, a falar por meio de palavras muito bem selecionadas. 

   Um trabalho que todos deveriam ver! A entrada é gratuita!


https://www.youtube.com/watch?v=kO-mJ4oamJM

Onde: Teatro Novelas Curitibanas | Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 1.222  – São Francisco;
Quando: Até 25 de junho de 2017, de quinta a domingo, às 20h; sessões extras aos sábados, às 18h; Quanto: Grátis.
Ficha técnica
Diretores provocadores: Olga Nenevê, Márcio Mattana e Sueli Araújo;
Intérprete Criador: Paulo Vinícius;
Músico atuante e arranjador: Junior Pereira;
Desenho de luz: Wagner Corrêa;
Figurinista: Eduardo Giacomini;
Cenógrafo: Paulo Vinícius;
Fotografias: Elenize Dezgeniski;
Vídeos e projeções: Alan Raffo;
Designer Gráfico: Adriana Alegria;
Operação de vídeos: Victor Dias;
Assessoria de imprensa: Fernando de Proença;
Realização e Produção: Figurino e Cena Produções Artísticas.

domingo, 7 de julho de 2013

Peça da noite: Para Poe.



Momentos interessantes, mas no geral ainda estou a digerir os pedaços de "brains"... Não me sinto segura para escrever algo.

http://www.gazetadopovo.com.br/videos/peca-%E2%80%9Cpara-poe%E2%80%9D-mistura-edgar-allan-poe-e-cultura-pop/

Ideia para um futuro personagem...


E a vida seguia sem você... Porque a vida quis assim... Não, porque eu quis... Não, tenho que deixar de lado essa minha hipócrita necessidade de autopreservação... Porque você quis assim... Muito embora EU tenha colabora de forma definitiva para esse fosse o seu desejo... Mesmo que esse não fosse o meu!

terça-feira, 31 de maio de 2011

Despedindo-me de Maio!

Maio - Kid Abelha

Maio
já está no final
O que somos nós afinal
se já não nos vemos mais
Estamos longe demais
longe demais

Maio
já está no final
É hora de se mover
prá viver mil vezes mais
Esqueça os meses
esqueça os seus finais
esqueça os finais

Eu preciso de alguém
sem o qual eu passe mal
sem o qual eu não seja ninguém
eu preciso de alguém

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Lugar de Criança

Lugar de criança é com a família.
Lugar de criança é na escola.
Mas, antes de tudo, lugar de criança é no orçamento público!

Olympio de Sá Sotto Maior Neto - Procurador Geral de Justiça

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Filme "Minha Vida Sem Mim"

Toda terça encontro alguns amigos da faculdade para falar sobre cinema e ver algum filme. Claro que acabamos fazendo outras coisas também, como jogar vídeo game, comermos porcarias e lembrarmos das noites que passamos juntos nas salas de aulas ou nos estúdios da FAP.

Mas, ontem, vimos um filme que foi muito especial para mim, “Minha Vida Sem Mim”. Embora eu tenha me esforçado para não derramar umas lágrimas, por um momento eu tive que tirar as lentes, que cada vez pesam mais sobre meu nariz, e secar meus olhos. Contudo, mesmo se tratando de uma situação tão próxima, senti-me bem, pois, consegui até rir e ficar nervoso com situações de menor importância, que poderiam afetar a vida da protagonista, com qualquer pessoa “normal” faria, sem a angústia de estar se olhando no espelho.

O fato é que eu tive uma sorte diferente da personagem, agradeço todo dia por isso, ainda que quando questionado pela minha se o faço realmente eu minta, falando que com a correria não sobra tempo pra uma oração, só pra fazer um pouco a linha durão.

Para mim, a vida continuou, embora por várias vezes eu me senti levitando, com o corpo todo formigado, sem qualquer esperança. De fato, a vida sem esperança não possui sentido algum.

Porém, o que mais me tocou ontem foi a “lista”. Depois que a protagonista descobre que irá morrer em poucos meses, ela faz uma lista de coisas que precisa fazer antes, embora, um ou dois itens fiquem faltando, os mais importantes, milagrosamente ela consegue. Eu falo isso, pois eu também fiz uma lista, não sentei numa lanchonete de bairro vazia, numa madrugada fria como ela, nem passei meus desejos para um papel. Mas durante os longos períodos que fiquei trancado, para que hoje pudesse estar aqui, mentalizei tudo que eu queria fazer depois que o nevoeiro se dissipasse.

Por sorte consegui cumprir boa parte desses pontos até agora... Opa o despertador do celular está tocando, tenho que ir!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Peça “O Catecismo segundo Carlos Zéfiro”


Se passar pela sua cidade, veja! Não estou postando isso por ser uma peça dirigida por um antigo professor da Faculdade, Paulo Biscaia. O fato é que achei um trabalho muito bonito e sensível, o que me impressionou, justamente pela direção, que normalmente explora a sórdida curiosidade humana pela violência nos palcos (se você não viu uma peça da Vigor Mortis, www.vigormortis.com.br, veja) e por se tratar de Carlos Zéfiro! A história se desenrola por meio de um repórter, fã de Zéfiro, que resolve descobrir se esse está vivo ou não. Simultaneamente, conhecemos um pouco do ambiente familiar do quadrinista, principalmente a relação com sua esposa, Dona Serat Caminha. Tudo apimentado por pontuais interpretações da obra desse ícone das décadas de 50, 60 e 70. Como eu disso no começo: veja! Se puder, leve a mãe, a sua avó, a tia, a madrinha, etc, pois, elas também vão gostar!